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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Energia solar: Quanto é possível economizar na conta de luz em 10 anos?

                                   


 

O preço para a instalação de um sistema fotovoltaico – responsável por transformar a luz do sol em energia elétrica – pode não ser atrativo em um primeiro momento. Embora o valor varie de acordo com a média de consumo da residência, o custo do equipamento e a instalação varia de R$ 15 mil a R$ 33 mil reais. Apesar do alto valor, a aquisição pode ser um bom negócio quando se tem uma perspectiva de economia no longo prazo.

Segundo um levantamento realizado pela Solfácil, plataforma de financiamento de placas fotovoltaicas, o sistema de energia solar pode gerar uma economia para o consumidor de até R$ 97 mil em um intervalo de 10 anos.

A simulação levou em consideração o valor médio mensal de R$ 750 na conta de luz de uma família e uma inflação de 5% ao ano no custo da energia.

O cálculo dessa estimativa considerou o financiamento do sistema em um prazo de 72 meses (5 anos) com uma parcela média de R$ 724 e R$ 50 do custo de energia após a conclusão do financiamento. “Ao manter a conta de luz, você terá a certeza de que vai pagar para sempre a despesa de energia com uma inflação energética superior à média da inflação dos últimos 10 anos. Já o investimento em energia solar tem data para acabar”, explica Fabio Carrara, CEO da Solfácil.

A economia é ainda mais expressiva em um intervalo de tempo maior. Enquanto a residência com o sistema fotovoltaico pode desembolsar um total de R$ 48 mil em 30 anos, uma família que ainda depende do fornecimento convencional precisaria pagar cerca de R$ 600 mil durante o mesmo período, o que representa um custo de 12 vezes maior.

As linhas de financiamento

Caso o consumidor não tenha o valor suficiente para realizar o pagamento do sistema à vista, o financiamento surge como uma alternativa acessível. Há linhas de crédito disponíveis no mercado em que o consumidor consegue deixar a parcela do financiamento abaixo ou igual ao valor da conta de luz que costuma pagar. A estratégia coloca a prestação do empréstimo dentro das condições orçamentárias das famílias. Veja nesta reportagem o custo médio de um sistema fotovoltaico.

No entanto, Carrara ressalta que o cliente deve ficar atento às condições de cada financiamento para não ter surpresas no valor das parcelas. Há linhas de financiamento em que as parcelas são atreladas a taxas pré-fixadas, enquanto outras acompanham o movimento da inflação.

“No financiamento pré-fixado, a parcela é fixa. Aqui , o consumidor tem garantia de que a prestação não vai mudar”, explica. Já quem opta pelo financiamento pós-fixado, deseja ter uma economia no início do financiamento. “O cliente inicia pagando um valor que será corrigido pela inflação no futuro”, diz.

O Banco BV faz parte das instituições financeiras que oferecem linhas de crédito com taxas pré-fixadas para esse tipo de financiamento. Segundo Iasmym Jorge, gerente geral do Meu Financiamento Solar (programa de empréstimo do banco), o montante pode ser pago em até 84 vezes com um prazo de carência de 120 dias (quatro meses) para o pagamento da primeira parcela.

“A maioria dos clientes ainda prefere financiar em 60 vezes. Entretanto, esse parcelamento é usado para projetos comerciais de pequeno e médio porte”, explica Jorge. Em relação a carência, a mais buscada pelos consumidores é a de 90 dias. A facilidade nas condições de pagamento estimulou um aumento de 318% na procura por linhas de crédito para instalação de energia fotovoltaica no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2021, segundo dados do Meu Financiamento Solar.

Fonte:

https://einvestidor.estadao.com.br/educacao-financeira/financiamento-energia-solar/

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